domingo

XIII Congresso da JS/PDT -RJ - Vejam os destaques!

Juventude e Trabalho
A violência promovida pela falta de perspectivas de emprego foi um principais temas do debate: além de um painel com o secretário geral da JS/RJ e representante do TEM, Renato Ludwig, desenvolveu-se grupo de debate específico sobre “Juventude e Trabalho”. No painel , os debatedores tiveram a oportunidade de conhecer um pouco do que o MTE vem desenvolvendo em prol do acesso dos jovens ao mercado de trabalho, como o programa “Pró-Jovem Trabalhador”. Outras questões debatidas foram a regulamentação do estágio e a defesa dos direitos trabalhistas. Também foi ainda aprovada moção cobrando do PDT continuidade na luta contra qualquer tipo de reforma trabalhista.

Etnias, Gênero e Diversidade sexual

Um ponto forte foi quando foram abordados a luta contra a opressão e a discriminação que atinge jovens homossexuais identificados enquanto grupo pela sigla GLBT. Na discussão, foi defendida a criação um núcleo GLBT dentro da JS/PDT e também uma secretaria específica “em todos os níveis de direção”.

Os jovens negros, por sua vez, discutiram a experiência pioneira da JS carioca de organizar o núcleo “Consciência e Juventude – Abdias Nascimento” para discutir questões que afligem a juventude negra como a discriminação racial, que reduz a perspectivas de inserção do negro ao mercado de trabalho; a criminalização e o desrespeito aos direitos e garantias fundamentais pelo Estado, que “com políticas de segurança equivocadas e discriminatórias”, segundo se afirmou, “encarcera muito mais aos jovens negros e pobres do que de outras etnias e classes”. O resultado desse grupo de discussão foi apontar necessidade de promoção de seminários específicos sobre cada uma das questões levantadas (GLBT, Diversidade étnica, Gênero) e ainda a promoção de políticas afirmativas de combate à discriminação a serem desenvolvidas pela direção da JS/RJ, bem como a criação de secretarias especiais de diversidade étnica na JS/PDT.

Violência

O atual governo estadual foi criticado em muitas intervenções, ficando definida que a posição da JS é contrária à política de segurança do governador Cabral “que promove ações policiais pautadas na repressão e na ostensividade, com caráter genocida, muitas vezes”. Segundo o presidente da JS/RJ Everton Gomes, houve consenso “sobre os sérios riscos trazidos para o jovem e para os demais moradores das comunidades carentes” por conta dessa política.

Educação

No GD sobre a Educação, a JS manteve a sua linha tradicional e propôs a volta do modelo original de CIEP, concebido por Darcy Ribeiro e implementado pelo governador Leonel Brizola. Hoje há um grave déficit de salas de aula no estado do Rio de Janeiro. Outro ponto que pautará a luta dos estudantes será a defesa da regulamentação do ensino à distância e garantia das organizações estudantis como fiscalizadoras da qualidade do ensino. Entre as polêmicas está o Decreto do REUNI que, no entendimento da JS, precisa mudar “pois da forma como está não atende a sociedade brasileira”.

Movimento Estudantil

Como sempre o grupo de discussão sobre o movimento estudantil foi dos mais ativos. Lá foi defendido o fortalecimento do “Movimento Reinventar” que objetiva levar as bandeiras do Trabalhismo para dentro das escolas e universidades. A defesa da luta intransigente pelo passe livre foi um dos destaques. A JS se posicionou a favor dos estudantes defendendo a tese de que em todos os governos do PDT seja assegurado o passe livre; e nos locais onde o PDT não esteja no poder, que o partido e a JS saiam as ruas para defender esse direito. Outro ponto foi a defesa da autonomia universitária.

Várias outras temáticas foram discutidas ao longo do congresso, porém os pontos elencados acima foram os que detiveram a maior atenção dos participantes.

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